Carlos Santos adiantou à agência Lusa que os novos equipamentos, um dos quais já começou a ser instalado, vão “qualificar” a prestação de cuidados na área oncológica, colocando o Serviço de Radioterapia do CHUC “ao nível de um dos melhores do país e da Europa”.
“Esta é também uma mensagem para os doentes oncológicos, que não estão esquecidos” nas respostas diferenciadas, num momento em que “todas as atenções mediáticas têm estado concentradas no combate à pandemia” da Covid-19, sublinhou.
Realçando a necessidade de os serviços “estarem focados na qualidade”, Carlos Santos defendeu que este investimento traduz uma aposta do CHUC na “sofisticação dos tratamentos com novas técnicas e novas abordagens”.
Enquanto “aluguer de um equipamento com opção de compra”, a locação é uma “figura de contratação pública de enorme potencialidade”, porque “permite diluir no tempo o esforço de investimento”, assegurando desde logo as mais avançadas opções tecnológicas no campo da saúde.
Ao mesmo tempo, o fornecedor “fica vinculado à manutenção do equipamento”, salientou Carlos Santos.
Para o presidente do CHUC, a locação pode representar “uma alavanca para a modernização” do Serviço Nacional de Saúde em Portugal.
No caso, a instalação dos dois aceleradores equivale “a um esforço de investimento perfeitamente comportável” pela instituição.
O investimento “será diluído em sete anos”, com o CHUC a pagar um milhão de euros por ano.
Segundo Carlos Santos, está previsto que o primeiro acelerador linear possa iniciar o tratamento de doentes no segundo trimestre deste ano, altura em que o segundo começará a ser instalado, coincidindo este processo no CHUC com uma “alteração do seu modelo de organização interna”, incluindo no departamento de oncologia.
Lusa/HN
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