Epidemia de VIH: Uso bem sucedido de autotestes na África rural
Apesar dos progressos significativos na prevenção e no tratamento, milhões de pessoas continuam a ser infetadas pelo VIH todos os anos. O principal fardo do VIH/SIDA recai sobre África. Para conter a epidemia, são necessários métodos inovadores que permitam o diagnóstico precoce de todas as pessoas afetadas.
Impacto da Covid-19 pode aumentar mortes por VIH, malária e tuberculose até 36% na África Subsariana
Os países de baixos e médios rendimentos poderiam ver o VIH, a tuberculose (TB), e as mortes por malária aumentar até 36% nos próximos cinco anos devido a perturbações dos serviços de saúde induzidas pela Covid-19, de acordo com um estudo publicado na revista “Lancet Global Health”.
Entrevista a Diogo Medina sobre o Programa FOCUS: “Continuámos a fazer diagnósticos de VIH e hepatite mesmo durante a pandemia”
O Programa FOCUS é o maior programa de rastreios alguma vez feito em Portugal, tendo rastreado 100 mil pessoas em dois anos e meio de atividade. Desenvolvido pela Gilead Sciences, o FOCUS ajuda unidades de saúde existentes a melhorarem os seus programas de rastreio através dos “testes oportunistas” que, apesar de serem sugeridos à generalidade das pessoas, conseguem uma adesão superior a 90%.
VIH e Saúde Sexual
Professora Doutora Sofia Melo Refoios
Psicóloga Clinica e Sexóloga
Londres e Brighton: Novos casos de hepatite C diminuíram 70% em homens seropositivos
Na sequência das conclusões deste estudo, o NHS Inglaterra alterou as suas diretrizes sobre o acesso aos antivirais de ação direta (DAA). As pessoas recentemente infetadas com hepatite C já não têm que esperar seis meses até poderem aceder ao tratamento.
Os doentes que ficaram para trás na investigação do VIH
Pessoas com VIH das comunidades BAME (Black, Asian and Minority Ethnic), mulheres e homens heterossexuais, estão sub-representados nos estudos sobre o VIH, segundo uma investigação da Universidade de East Anglia (Reino Unido) e da Universidade de Western Sydney (Austrália).
Cristina Sousa: “As pessoas que nos chegam sabem que fazemos um bom trabalho”. Abraço premiada por Boas Práticas de Responsabilidade Social
A Associação abraço foi recentemente reconhecida na 5ª Edição da Semana da Responsabilidade Social com o prémio “Boas Práticas de Responsabilidade Social”, um galardão “até agora” meramente simbólico que a presidente da associação, Cristina Sousa, está orgulhosa de ter arrecadado.
Programa FOCUS. Rastreios abrandaram durante a pandemia, mas nunca pararam
Na União Europeia 1 em cada 2 pessoas que vivem com VIH é diagnosticada tardiamente. Isto é particularmente preocupante nas populações migrantes e em homens heterossexuais, que registam um diagnóstico tardio de 57% e 63%, respetivamente. Comparativamente, 40% dos homens que fazem sexo com homens são diagnosticados tardiamente.
Australia suspende teste de vacina por esta causar “falsos positivos” em testes HIV
A empresa australiana de biotecnologia CSL anunciou na quinta-feira a suspensão dos testes da vacina anti-Covid-19 desenvolvida com a Universidade de Queensland, após um número indeterminado de participantes na fase I dar “falsos positivos” em testes de HIV.
Entrevista Luís Mendão: “É como obrigar uma mulher a ir quatro vezes por ano ao hospital levantar a pílula”. A Luta dos doentes com VIH pela PreP
Luís Mendão é um dos fundadores e, desde 2009, presidente do Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT), que surge oficialmente em 2001. Hoje, mais do que um grupo de pressão política para a defesa dos interesses dos doentes com VIH, o GAT oferece vários serviços e...
Entrevista: Ana Campos Reis: “Foi o medo da morte que se modificou”. Trinta anos depois, em que ponto está o combate à SIDA em Portugal?
Ana Campos Reis propôs-se a assumir a direção da Casa Amarela – Residência de Sta. Rita de Cácia provisoriamente, mas acabou por permanecer no cargo durante 30 anos. Ao longo deste tempo, ela e a sua equipa ajudaram mais de 4.000 pessoas carenciadas infetadas com VIH, sem que nunca negassem apoio a ninguém.
Portugal regista quebra de novos diagnósticos de VIH nos últimos anos
Portugal registou nos últimos anos um declínio nos novos diagnósticos de VIH/sida, enquanto noutros países do Espaço Económico Europeu, que inclui a União Europeia (UE/EEE), as taxas mais do que duplicaram, revela um relatório esta quinta-feira divulgado.
Maria Antónia Almeida Santos: “A representação social do portador de VIH é ainda pautada pelo estigma”
Recusa que a doença atinja apenas grupos de riscos e alerta que qualquer pessoa pode contrair a infeção por VIH.
Entrevista a Ricardo Baptista Leite: “Temos de ter um enfoque cada vez maior não apenas na sobrevivência, mas cada vez mais na qualidade de vida e bem-estar dos doentes”
Tornou-se um rosto importante no combate à VIH/SIDA em Portugal. No dia em que se assinala a luta mundial contra a doença, Ricardo Baptista Leite admite, em exclusivo à HealthNews, que é necessário implementar políticas de saúde inovadoras que promovam a qualidade de vida dos doentes, sugerindo um quatro 95 nas metas da ONU.
Kamal Mansinho e a infeção por VIH: “Pandemia está a criar novos vulneráveis”
Em entrevista ao HealthNews, Kamal Mansinho fala do caminho já percorrido e do muito que ainda falta fazer. E alerta: Ao fragilizar faixas importantes da população, o impacto da pandemia por COVID 19 pode constituir a espoleta para um acréscimo de novas infeções. Isto porque, explica “a exclusão social e a pobreza são campos férteis para a disseminação do VIH”
HIV: infetados através de drogas intravenosas têm pior qualidade de vida
As pessoas que contraem VIH através de drogas intravenosas (DIV) reportaram piores níveis de qualidade de vida que homens que têm sexo com homens (HSH) e pessoas infetadas através de transmissão heterossexual,
Fatores determinantes de empregabilidade em pessoas que vivem com VIH/SIDA
As pessoas que vivem com VIH/SIDA podem ser alvo de discriminação pelas políticas de contratação dos empregadores. Um estudo publicado no American Journal of Industrial Medicine chegou à conclusão de que os fatores médicos e socioeconómicos podem prejudicar a empregabilidade destes doentes.
VIH, Qualidade de Vida e a Pessoa em Situação de Sem-Abrigo: Uma abordagem centrada nos Direitos Humanos
Joana Assunção
Assistente Social GAT – Housing First
Entrevista Cristina Sousa, Presidente da “Abraço”: “A população acha que não há nada para tratar”: Como é a situação dos doentes com VIH 30 anos depois?
Há 37 anos o mundo acordou para uma nova pandemia, bem diferente da de hoje. O VIH/SIDA matou já cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo. Pesem alguns avanços e recuos, Portugal cumpriu, em 2019, os chamados “três 90”: 90% dos infetados diagnosticados, 90% dos diagnosticados em tratamento e 90% dos infetados em tratamento com carga viral indetetável.
O 4º 90 – Qualidade de vida
Daniel Simões
GAT // Coalition Plus
A invisibilidade e a Covid-19 – acrescentam ameaças à saúde e aos direitos das mulheres migrantes em Portugal
Edna Tavares, Psicóloga Clínica, Coordenadora do serviço migrante GAT´AFRIK, técnica de rastreio e mediadora intercultural. Trabalho no GAT com mulheres migrantes desde 2013.
edna.tavares@gatportugal.org
www.gatafrik@gatportugal.org
ONU apela a Timor-Leste para reforçar prevenção do HIV perante risco de epidemia
O Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) disse hoje que Timor-Leste tem de intensificar os esforços de prevenção do HIV para aproveitar a “pequena janela” de oportunidade que ainda existe de travar uma epidemia generalizada.
Entrevista Amílcar Soares: “O VIH saiu das primeiras páginas dos jornais”. Como a Positivo ajudou a informar os doentes e a combater o estigma
Amílcar Soares é seropositivo e diretor da Positivo, uma associação que criou para ajudar doentes com falta de informação sobre a doença. Começou a fazer as primeiras intervenções informalmente, na sala de espera do Hospital de São João, no Porto, e desde então que não para de ajudar os outros e combater o estigma.
“Quis sair quando me vi no fundo do poço”. A história de vida e sobrevivência de dois doentes com VIH
Há 30 anos o diagnóstico de VIH SIDA era uma sentença de morte. Hoje, com duas gerações distintas de infetados, a história é diferente. Ainda assim, os primeiros doentes diagnosticados foram os que mais sofreram. Ricardo e Américo, nomes reais, são dois dos rostos que restam para contar a história. Contemporâneos, mas diagnosticados em alturas bem diferentes, os companheiros de casa relembram com detalhe o dia do diagnóstico e as reações. Vítimas do infortúnio e do destino, esta é a história de dois amigos unidos pela doença e pelo sistema, onde até hoje permanecem.