Ricardo Fernandes afirmou à agência Lusa que, do total de cerca de 40 trabalhadores testados, oito acusaram positivo e estão em isolamento profilático.
Em comunicado, a autarquia explica que se tratam de trabalhadores migrantes, pertencentes a uma empresa de trabalho temporário, que se encontravam cedidos a esta central fruteira.
O primeiro caso de infeção surgido na central fruteira foi conhecido no dia 07.
Na central fruteira ‘O Melro’, no mesmo concelho, encontram-se 20 casos de infeção confirmados, depois de todos os 274 trabalhadores terem sido testados.
A central fruteira possui um total de 293 trabalhadores, mas 19 deles encontram-se ausentes da empresa, de baixa médica, explicou a responsável dos recursos humanos da empresa, Joana Torres.
Os primeiros casos de infeção “estão relacionados com o facto de haver trabalhadores a conviver sem máscara uns com os outros durante a hora de almoço”, explicou à Lusa a mesma fonte da empresa.
O surto “não está a pôr em causa o fornecimento” de frutas para o mercado externo e para três cadeias de hipermercados.
Desde o início da pandemia que, dentro da central fruteira ‘O Melro’, os trabalhadores usam máscara, desinfetam as mãos e o calçado com regularidade, no âmbito do plano de contingência, que aumentou para hora e meia o intervalo entre o fim do primeiro turno e o início do segundo para não haver cruzamento de trabalhadores.
A empresa dividiu também os trabalhadores por várias pausas para o almoço e lanche, para evitar a aglomeração de pessoas.
Desde que os primeiros casos de infeção surgiram, a central está a seguir todas as recomendações das autoridades de saúde, garantiu Joana Torres.
O concelho regista 29 casos de infeção confirmados, dos quais 23 estão ativos, cinco estão recuperados e um morreu.
LUSA/HN
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