O distrito de Bragança encontra-se no nível menos grave da Lei de Bases da Proteção Civil, com 302 casos de infeção pelo novo coronavírus confirmados e 24 mortes, sem registos de óbitos há várias semanas.
Apesar disso, a Comissão Distrital de Proteção Civil entende que devem ser mantidas as medidas adotadas de resposta à pandemia, tendo em conta a época de maior empenho nos incêndios florestais e o maior fluxo de pessoas na região, nomeadamente depois da abertura das fronteiras.
Em comunicado, este órgão, em que estão representados diversos agentes regionais, informa que deliberou hoje por unanimidade propor ao secretário de Estado de Estado da Administração Interna a manutenção da ativação do Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil, enquanto a situação de Alerta se mantiver em vigor para o distrito de Bragança.
Deliberou também “manter as medidas implementadas e ações de coordenação em matéria de prevenção preparação e resposta”, nomeadamente as infraestruturas de apoio a eventuais surtos e o posto de comando, em Bragança, que concentra toda a informação sobre o ponto de situação e meios disponíveis a nível distrital.
Em funções permanecerá também a subcomissão de Proteção Civil para “permanente monitorização e reação à situação epidemiológica distrital”.
A comissão distrital continuará a reunir quinzenalmente para fazer o ponto da situação e extraordinariamente sempre que necessário.
Desde 14 de março que a comissão acompanha e coordena no distrito de Bragança a evolução da pandemia.
Portugal contabiliza pelo menos 1.587 mortos associados à covid-19 em 42.782 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
LUSA/HN
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