A organização, que recolhe regularmente dados sobre ameaças e ataques à profissão, contabilizou as mortes ocorridas entre 1 de março e 30 de junho, frisando que “o número de mortes reais é provavelmente muito superior”, já que “os jornalistas mortos durante este período não foram testados ou a sua morte não foi anunciada publicamente”, pode ler-se no comunicado da PEC.
A América Latina contabiliza metade das mortes de jornalistas no exercício da profissão (93), seguida da Ásia (34 mortes), Europa (26), África (19) e América do Norte (14).
O Peru é o país com o maior número de mortes confirmadas (37). Segue-se o Brasil, com 16 jornalistas mortos, México, com 14, Estados Unidos, com 13, e o Equador, com 12, de acordo com os dados da ONG.
Na Europa, o Reino Unido é o país com mais vítimas (sete jornalistas), seguido pela Rússia (cinco) e França (quatro). Espanha e Itália contabilizaram três jornalistas falecidos devido à Covid-19.
A organização apontou ainda que 33 jornalistas foram mortos em 18 países no primeiro semestre deste ano, um número ligeiramente inferior ao do ano passado (38 no mesmo período em 2019).
O México “continua a ser o país mais perigoso” para a profissão, indicou a organização, por ser ali que ocorrem as mortes mais violentas de repórteres.
LUSA/HN
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