Segundo adianta o boletim diário da Autoridade de Saúde Regional, os dois novos casos na ilha do Faial registaram-se na freguesia de Castelo Branco. “Um destes casos, relativo a um viajante, residente, com resultado positivo à chegada, originou uma nova cadeia de transmissão local” na ilha.
Os 40 casos de covid-19 detetados em São Miguel são todos em contexto de transmissão comunitária.
Há hoje oito novas infeções no concelho da Ribeira Grande, 20 em Ponta Delgada e 12 na Lagoa.
Registam-se, ainda, uma recuperação no concelho da Lagoa, 14 em Ponta Delgada, sete na Ribeira Grande e quatro no Nordeste, totalizando 26 recuperações, todas na ilha de São Miguel.
A Autoridade de Saúde adianta ainda que um caso inicialmente alocado à freguesia de Água de Alto, em Vila Franca do Campo, está a residir em Santa Clara, no concelho de Ponta Delgada.
Não há alterações em relação ao número de internados, mantendo-se, assim, sete pessoas no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, e três no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira. Não há nenhum paciente internado em Unidade de Cuidados Intensivos.
Assim, os Açores têm hoje 327 casos positivos ativos, dos quais 306 estão em São Miguel, 11 na Terceira, nove no Faial e um em São Jorge.
Estão agora ativas duas cadeias de transmissão local primária na ilha do Faial, uma na freguesia da Praia do Norte e outra na freguesia de Castelo Branco.
Até agora, foram extintas 203 cadeias de transmissão em todo o arquipélago.
Desde o início da pandemia foram diagnosticados nos Açores 6.075 casos positivos de covid-19.
Recuperaram da doença 5.580 pessoas, morreram 33, saíram do arquipélago 80 e 55 apresentaram prova de cura anterior.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.844.390 mortos no mundo, resultantes de mais de 177,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.061 pessoas dos 862.926 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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