Primeiro dia sem máscaras ao ar livre e sem incidentes, em Espanha

27 de Junho 2021

O uso da máscara passou a ser opcional nos espaços exteriores em Espanha, após 401 dias em que os espanhóis foram obrigados a usá-la devido à pandemia de covid-19.

Desde as 00:00 que é possível andar nas ruas e em espaços públicos sem máscara, o que levou grupos de espanhóis a assinalarem o fim da proibição logo a essa hora, na capital.

Segundo a agência Efe, não se registaram quaisquer problemas, nem incidentes.

O uso da máscara ainda é obrigatório nos transportes públicos, incluindo plataformas de estações de passageiros e teleféricos, bem como em veículos com até nove lugares, incluindo o motorista, se os ocupantes não residirem na mesma casa.

Em grandes acontecimentos ao ar livre, a máscara ainda é obrigatória sempre que os participantes estiverem em pé ou, se estiverem sentados, quando não for possível manter a distância de segurança.

Este dia coincidiu com a chegada do primeiro navio de cruzeiros a Barcelona, em 14 meses. Os cerca de 2.000 turistas, principalmente alemães e italianos, que viajaram do navio “MSC Grandiosa”, conseguiram andar pelas ruas da cidade sem máscara.

A ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, pediu aos espanhóis “responsabilidade” e cautela, especialmente aos jovens, nesta nova fase de não usar máscara ao ar livre, porque a pandemia não acabou.

O fim da obrigação da máscara, em vigor desde 21 de maio do ano passado, foi decretado em 18 de junho pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.

A Espanha foi um dos países europeus mais atingidos pela pandemia de covid-19, com mais de 3,7 milhões de infetados e mais de 80.000 mortes com a doença, até agora.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 3,9 milhões de vítimas em todo o mundo, resultantes de perto de 180 milhões de casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.083 pessoas e foram confirmados 873.051 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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