Agroalimentar do Centro avalia incidência e gravidade da doença no Pomar de Prunus

23 de Outubro 2023

O Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA) de Castelo Branco participa num projeto para avaliar a incidência, gravidade e sintomas da doença no Pomar de Prunus da Beira Interior.

Entre as árvores e arbustos de prunus, estão as cerejeiras, os pessegueiros e as ameixeiras, além de outras árvores cujos frutos são usados na indústria alimentícia.

O projeto XYLOUT – Epidemiologia, Ecogenómica e Modelação das Doenças Reguladas de Prunus tem como regiões de intervenção o Norte e o Centro do país e visa avaliar a epidemiologia da doença (identificação, caracterização molecular e genómica dos agentes etiológicos regulamentados).

Segundo o CATAA, o estudo pretende também analisar o impacto da doença na estrutura e previsão da função da microbiota foliar e identificar, isolar e testar “grupos taxonómicos de bactérias que ocorrem naturalmente para seu uso potencial como um antagonista ou como intensificadores dos mecanismos de defesa”.

Pretende-se também “explorar as ferramentas de modelagem espacial com base em dados ecológicos e ambientais para inferir o risco de propagação de doenças atuais e em cenários futuros integrar dados para fornecer diretrizes que contribuam para estratégias de controlo e mitigação de doenças regulamentadas”.

Além do CATAA, o projeto conta ainda com a participação do Instituto Pedro Nunes, Associação de Proteção Integrada e Agricultura Sustentável do Zêzere, Centro Nacional De Competências dos Frutos Secos – Associação CNCFS e Universidade de Coimbra.

O projeto tem um investimento total elegível de 248.567,89 euros e a data de conclusão está prevista para janeiro de 2025.

O CATAA é uma associação sem fins lucrativos, de natureza privada, constituída em julho de 2010.

Detida na sua maioria pelo município de Castelo Branco, tem como associados o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e a InovCluster.

É constituído por três unidades laboratoriais (físico-química, microbiologia e análise sensorial) e por quatro unidades de desenvolvimento tecnológico (lácteos, cárneos, azeites e hortofrutícolas).

A associação, no seu conjunto, está vocacionada para a investigação, desenvolvimento, transferência de tecnologia e formação, com principal foco no setor agroalimentar.

LUSA/HN

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