No texto do voto apresentado por José Pedro Aguiar-Branco, refere-se que a Bial foi fundada em 1924, no Porto.
Os medicamentos que “produz, comercializa e exporta, principalmente nas áreas terapêuticas das doenças respiratórias, da diabetes e dos sistemas nervoso central e cardiovascular – alguns desses fármacos até de investigação própria –, contribuem, decisivamente, para a melhoria das condições de saúde, o bem-estar e a qualidade de vida de milhões de doentes em todo o mundo”, lê-se no voto.
O presidente do parlamento destaca depois que a Bial “passou de pequena farmacêutica familiar – natureza que ainda hoje afortunadamente mantém – para importante e moderna empresa que congrega mais de mil colaboradores, dos quais, em 2022, 55% eram mulheres e 82% dispunham de habilitações literárias superiores, ao nível do doutoramento (10%), do mestrado (53%) e da licenciatura (19%), o que mostra bem a capacidade desse projeto empresarial na atração de talento”.
“Com um volume de negócios de centenas de milhões de euros e exportando fármacos para cinco dezenas de países espalhados pelos cinco continentes, a Bial dedica cerca de 20% da sua faturação a atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D), investindo assim, fortemente, na descoberta e desenvolvimento de medicamentos inovadores”, salienta-se ainda.
No voto, assinala-se, ainda, que a Bial “desenvolve igualmente uma importante obra social e humanitária” e concede “donativos relevantes a iniciativas da sociedade civil que se enquadram na sua política de mecenato, designadamente nas áreas da saúde, educação e da solidariedade social”.
“Em 2005, a Bial tornou-se membro da EFPIA (European Federation of Pharmaceutical Industries and Associations), entidade que representa a indústria biofarmacêutica europeia, assim demonstrando, uma vez mais, o papel de liderança e de destaque que assume no âmbito da indústria farmacêutica nacional”, acrescenta-se.
NR/HN/Lusa
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