Apesar dos últimos casos registados, o estatuto sanitário de Portugal continua inalterado, ou seja, o país continua a ser considerado como livre do vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP).
Em “14 de agosto foi confirmado um foco de infeção por vírus da GAAP, numa exploração de detenção caseira de aves de capoeira, na freguesia de Chafé, concelho e distrito de Viana do Castelo”, lê-se numa nota da DGAV.
Os animais afetados foram abatidos e as explorações com aves na zona de proteção (num raio de três quilómetros em redor do foco) e de vigilância (10 quilómetros) foram inspecionadas.
A DGAV esclareceu que não existem evidências de que a gripe das aves seja transmitida aos humanos, através do consumo de alimentos, como carne e ovos.
Qualquer suspeita de infeção pelo vírus da gripe das aves deve ser comunicada, de forma imediata, à DGAV, de modo a que sejam implementadas medidas de controlo da doença.
A DGAV sublinhou que “perante a evidência da circulação do vírus da GAAP”, devem ser cumpridas as medidas de biossegurança, bem como as boas práticas de produção avícola, de modo a evitar os contactos entre aves domésticas e selvagens.
Soma-se a necessidade de reforço dos procedimentos de higiene das instalações, equipamentos e materiais, bem como do “rigoroso controlo” dos acessos aos estabelecimentos onde estão as aves.
No início da semana, a gripe das aves foi confirmada em gaivotas recolhidas nas praias de Espinho, Aveiro, e entre as praias de Vieira de Leiria e Pedrógão, em Leiria.
Este mês já tinham sido reportados casos nos distritos de Aveiro e Faro.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.
NR/HN/Lusa
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