Marcelo congratula-se com decréscimo da mortalidade do cancro mas pede redução das assimetrias

5 de Fevereiro 2025

O Presidente da República congratulou-se hoje com a tendência decrescente em Portugal da taxa de mortalidade associada ao cancro, mas pediu uma redução das assimetrias regionais no acesso a cuidados, diagnósticos e programas de rastreio.

Esta posição de Marcelo Rebelo de Sousa consta de uma mensagem publicada no portal da Presidência da República e que se destinou a assinalar o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro.

Na mensagem, refere-se que o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro “pretende colocar o foco nas pessoas, chamando a atenção para a importância dos cuidados personalizados e centrados nos doentes oncológicos, fomentando uma abordagem solidária, mas eficaz”.

“O Presidente da República congratula-se com os resultados divulgados pelo programa nacional para as doenças oncológicas que demonstram uma taxa de mortalidade associada à doença com uma tendência decrescente em Portugal. Uma trajetória que, deseja, se torne sustentada, através de uma conjugação de esforços no Serviço Nacional de Saúde face às necessidades e aumento da pressão assistencial”, lê-se nesta nota.

Depois, o Presidente da República realça “a importância da redução das assimetrias regionais no acesso não só aos cuidados de saúde para os doentes, como aos programas de rastreio e diagnóstico precoce para toda a população”.

“Aos profissionais de saúde, doentes oncológicos e suas famílias, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa deixa uma palavra de solidariedade e esperança”, acrescenta-se.

A taxa de mortalidade por cancro de cólon e reto, estômago, próstata e pulmão baixou entre 2018 e 2022, enquanto a relativa ao cancro da mama estabilizou, segundo dados do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas (PNDO).

Segundo um dos documentos hoje divulgados pelo PNDO, da Direção-Geral da Saúde (DGS), em Portugal, a mortalidade por cancro ao longo dos últimos cinco anos tem mostrado “uma taxa de mortalidade padronizada com uma tendência decrescente”, independente da faixa etária, sendo consistentemente mais alta nos homens.

O cancro é a principal causa de morte dos cidadãos da União Europeia (UE) com menos de 70 anos e a segunda causa de morte quando considerados todos os cidadãos da UE.

LUSA/HN

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