Segundo fonte do estabelecimento de ensino que foi fundado em 1958 no distrito de Aveiro, e que é a escola estatal com melhor média de resultados nos exames nacionais de 2019, segundo um ‘ranking’ hoje divulgado, após avaliação de 514 instituições públicas e privadas, em causa está o concurso cuja designação é traduzível por “Apps para o Bem”.
A iniciativa é promovida pela plataforma homónima que, com sede em Londres, se dedica ao ensino de tecnologias em espírito ‘startup’ e seleciona regularmente para avaliação diversos projetos estudantis de computação científica desenvolvidos para ‘smartphones’ ou ‘tablets’, propondo-se assim divulgar o potencial dessas criações para a transformação do mundo e da sociedade.
A categoria em que os estudantes portugueses competiam era a “People’s Choice Award”, que visa distinguir especificamente as “Escolhas do Público” mediante uma votação online patrocinada pela marca americana Marsh, líder mundial em seguros e gestão de risco. Entre outros 13 projetos do Reino Unido e um dos Estados Unidos da América, a vitória coube assim à aplicação “SandSpace” (“Espaço de Areia”), concebida em maio ao longo de quatro dias de trabalho remoto por alunos do 12.º ano do Curso Técnico-Profissional de Programação da Escola Secundária Serafim Leite – nomeadamente Bruno Dylan, Diogo Resende, Jorge Correia e Nuno Castro, sob orientação da professora Fátima Pais.
Segundo fonte da plataforma britânica, a fase de pré-seleção envolveu “centenas de projetos” e apurou “dezasseis finalistas em seis categorias”. Além da rubrica intitulada “People’s Choice Award”, ganha pela aplicação “SandSpace”, as outras cinco modalidades competitivas eram: “Exploradores Digitais”, apoiada pela marca LEGO; “Tecnólogos do Futuro”, suportada pela BNY Mellon; “Fundadores e Líderes”, pela Eight Roads; “Inovadores Globais”, pela Spotify; e “Heróis da Comunidade”, pela Vodafone.
A “SandSpace” está disponível para ‘download’ gratuito em dispositivos com sistema operativo Android e, num agradecimento público bilingue pela distinção, Bruno Dylan, um dos coautores do projeto, declara: “Gostávamos de agradecer a toda a gente que nos ajudou a criar, divulgar a apresentar a nossa aplicação. Isto não é só nosso – é de Portugal”.
LUSA/HN
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