Itália regista 838 novos casos e mantém apreensão perante novas variantes

26 de Junho 2021

A Itália registou 838 novas infeções de covid-19 e 40 mortes nas últimas 24 horas, e, apesar dos níveis baixos, mantém-se apreensiva sobre a disseminação de novas variantes, como a Delta, revelou hoje o Ministério da Saúde.

Os mais recentes números da pandemia de covid-19 mantêm o país nos níveis mínimos, semelhantes aos registados no verão passado, noticia a agência EFE.

Após a última atualização, o balanço total é agora de 4.257.289 infeções desde o início da pandemia naquele país, em fevereiro de 2020, e 127.458 mortos.

A principal preocupação nos italianos são as novas variantes do Sars-CoV-2, que devem ser monitorizadas entre os países, segundo defendeu hoje o ministro da Saúde de Itália, Roberto Speranza.

“É claro que mantemos o alerta máximo em todas as variantes e acreditamos que é necessário um trabalho de coordenação a nível internacional para acompanhar com grande atenção a evolução da [variante] Delta e de todas as outras”, sustentou.

Roberto Speranza acrescentou que “a Itália está a investir o máximo possível para sequenciar e rastrear as variantes” e assegurou que “irá continuar a fazê-lo”.

A pressão nos hospitais continua a diminuir, estando atualmente apenas 298 doentes em cuidados intensivos, menos oito que na sexta-feira, enquanto o número de internamentos é de 1.771, uma redução de 128 em 24 horas.

Enquanto isso, 32,26% da população italiana, cerca de 17,4 milhões de pessoas, já completou a vacinação contra a covid-19, enquanto 49,1 milhões já recebeu a primeira dose.

A partir de segunda-feira todo o país passa a estar na designada ‘zona branca’, onde não existem restrições e a máscara deixa de ser de uso obrigatório ao ar livre.

A pandemia de covid-19 provocou mais de 3,9 milhões de vítimas em todo o mundo, resultantes de perto de 180 milhões de casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

LUSA/HN

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Cristina Vaz de Almeida
Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde; Doutora em Ciências da Comunicação — Literacia em Saúde. Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde. Diretora da pós-graduação em Literacia em Saúde. Membro do Standard Committee IHLA — International Health Literacy Association.

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