“Lançámos hoje o movimento”, disse Aliyu Sokomba, presidente da Associação Nacional de Estagiários Hospitalares (Nard), que representa cerca de 40 por cento dos médicos nigerianos.
O pessoal encarregado do tratamento dos casos da covid-19 vai juntar-se ao movimento desta vez, acrescentou. “Não haverá exceções”, disse.
O líder sindical adiantou ainda que as exigências dos grevistas “há muito” que são as mesmas: estabelecimento de seguros de vida, aumentos salariais, pagamento de salários em atraso, bem como melhoria geral das condições de trabalho e de equipamentos.
“Estes são ainda os mesmos problemas, temos salários em atraso de 2014, 2015 e 2016 que já deviam ter sido liquidados há muito tempo”, explicou o responsável.
“Esta é uma greve por tempo indeterminado”, disse Aliyu Sokomba, assegurando que só será terminada quando as exigências tiverem sido satisfeitas.
As greves no setor hospitalar são comuns na Nigéria, onde os serviços de saúde são subfinanciados. Em junho, a Nard lançou uma greve de uma semana em protesto contra a falta de equipamento para o pessoal encarregado do tratamento dos casos de covid-19.
A Nigéria, um país com mais de 200 milhões de habitantes, registou mais de 55.000 casos de covid-19, o que resultou oficialmente em 1.057 mortes.
LUSA/HN
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