Em comunicado divulgado, a agência de notação sediada em Toronto (Canadá) esclarece que a dívida a longo prazo da Região Autónoma dos Açores vai continuar em BBB (baixo), ou seja, o último nível de categoria de investimento positivo.
Contudo, a tendência de evolução da dívida do arquipélago foi piorada para “negativa”. Há cerca de um ano, a DBRS Morningstar tinha perspetivado que a evolução da dívida era “estável”.
Esta decisão é justificada com “as implicações” derivadas das “dificuldades financeiras” da transportadora aérea SATA, que já estava com uma “posição financeira fraca” no início do ano e que foi agravada pela pandemia.
Em relação à Região Autónoma da Madeira, a agência de notação optou pela manutenção do ‘rating’ em BB (alto), ou seja, o arquipélago ainda está no primeiro nível da categoria de investimento especulativo.
Já a perspetiva de evolução da dívida a longo prazo da Madeira continua “estável”.
“Os ‘ratings’ da Madeira são sustentados pela estabilização do desempenho financeiro da região nos últimos anos e a métrica da dívida, que melhorou lentamente antes do início da crise” provocada pela pandemia de covid-19, especifica o comunicado.
A DBRS Morningstar acrescenta que o “controlo aprimorado da Madeira” sobre a própria dívida indireta da região autónoma, assim como os “passivos comerciais por meio de uma recentralização gradual” dos passivos no “próprio balanço patrimonial”, é outro dos argumentos utilizados para justificar o ‘rating’ e tendência de evolução da dívida a longo prazo.
NR/HN/LUSA
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