Rússia regista 26.513 contágios, o valor mais baixo em duas semanas

30 de Dezembro 2020

A Rússia registou 26.513 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais baixo em quase duas semanas, informaram hoje as autoridades sanitárias de Moscovo.

Trata-se do número mais baixo relativo a contágios desde o passado dia 17 de dezembro, altura em que se contabilizaram 28.214 casos de covid-19 na Rússia.

De acordo com os dados oficiais, nas últimas 24 horas morreram 599 pessoas de SARS-CoV-2, elevando para um total de 56.426 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia, no país.

Moscovo, com quase 13 milhões de habitantes e principal foco de infeção do país, somou 5.105 casos positivos e 72 mortos, nas últimas 24 horas.

O número de contágios diário na capital também diminuiu desde o passado dia 24 de dezembro, quando se registaram 8.203 casos, o máximo diário em Moscovo desde o princípio da epidemia global.

O valor respeitante a óbitos por covid-19 – em Moscovo – mantém-se estável há várias semanas, oscilando entre os 72 e os 77 mortos.

De momento, as autoridades russas optaram por não agravar as restrições sanitárias já existentes porque confiam na campanha de vacinação que começou no dia 15 de dezembro.

Mesmo assim, o governo alertou que o regresso à normalidade só vai ser possível depois da vacinação massiva da população e que vai prolongar-se durante vários meses.

No sábado, o Ministério da Saúde autorizou a vacinação das pessoas com mais de 60 anos de idade, com o composto russo Sputnik-V.

A Rússia é o quarto país do mundo, a seguir aos Estados Unidos, Índia e Brasil, com mais casos de contágio por covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.775.272 mortos resultantes de mais de 81,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 6.751 pessoas dos 400.002 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

NR/HN/LUSA

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