Os dados fazem parte do último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde brasileiro, que dá ainda conta de mais de 8,6 milhões de pacientes recuperados e de 849.639 infetados sob acompanhamento médico.
No país sul-americano, com cerca de 212 milhões de habitantes, a taxa de letalidade da doença está fixada em 2,4% e a taxa de incidência aumentou hoje para 113 mortes e 4.647 casos por 100 mil habitantes.
São Paulo é o foco da pandemia no Brasil, e chegou hoje a 1,9 milhões de diagnósticos do novo coronavírus (1.901.574), sendo seguido por Minas Gerais (798.711), Bahia (623.678) e Santa Catarina (608.544).
Por outro lado, as unidades federativas com maior número de vítimas mortais são São Paulo (55.971), Rio de Janeiro (31.283), Minas Gerais (16.595) e Rio Grande do Sul (11.300).
A enfermeira brasileira Mônica Calazans, de 54 anos, que foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a covid-19 no Brasil, em 17 de janeiro, recebeu hoje a segunda dose da vacina CoronaVac, em São Paulo.
“Eu estou aqui por uma classe, pois sou enfermeira e tenho muito orgulho da minha profissão. Quero deixar claro que não sou atriz, sou enfermeira. Eu não estou atuando. No momento com tantas mortes não existe atuação teatral, é uma realidade que todos nós estamos a viver”, afirmou Mônica à imprensa, pedindo respeito pelos profissionais de Saúde após ter revelado que sofreu ataques virtuais depois de ter recebido a primeira dose.
O Estado de São Paulo, governado por João Doria, começou hoje a aplicar a segunda dose da vacina em todos os profissionais de saúde que foram imunizados no mês passado.
Já a Prefeitura de São Paulo começou agora a vacinar idosos sem-abrigo com mais de 60 anos, numa campanha ocorre após solicitação do Ministério Público.
Cerca de quatro semanas após o início da vacinação em território brasileiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu hoje 15 dias ao Ministério da Saúde e ao Exército para prestarem informações sobre a produção e distribuição de três milhões de comprimimos de cloroquina, fármaco sem comprovação científica contra o novo coronavírus e utilizada há muitos anos para o tratamento de malária e doenças autoimunes, como a lúpus.
Apesar de não ter eficácia comprovada contra a covid-19, o medicamento tem sido sistematicamente recomendado pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, como forma de tratamento contra a covid-19, o que levou os laboratórios do Exército brasileiro a fabricarem milhões de unidades num curto espaço de tempo.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.368.493 mortos no mundo, resultantes de mais de 107,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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