Em Telheiras, Marcelo Rebelo de Sousa esteve com o homem de 68 anos e a sua mulher, de 71, inteirando-se das dificuldades, uma vez que a capital não é um dos 30 concelhos abrangidos pelo referido plano de subsídios e tempos de descanso do cuidador, segundo a página oficial na Internet do Palácio de Belém.
“Gratidão aos cuidadores informais e à ANCI [Associação Nacional de Cuidadores Informais]. A lei foi um começo, agora é preciso pô-la em prática. É preciso alargar [os apoios] a todo o país. Isto toca muitas, muitas famílias. É preciso ir traduzindo, por exemplo, no Plano de Recuperação e Resiliência que aí vem, o reconhecimento da sociedade portuguesa”, declarou, recordando que “um terço dos portugueses já foi cuidador informal ou teve contacto com essa realidade”.
A criação do Estatuto do Cuidador Informal foi uma causa abraçada desde início pelo chefe de Estado, e todos os partidos com assento parlamentar aprovaram a medida.
Com Rebelo de Sousa estiveram a presidente da ANCI, Sílvia Alves, e uma equipa do projeto “Famílias Seguras”, da ANCI e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, para rastreio à covid-19 junto de cuidadores informais e pessoas cuidadas.
Sílvia Alves calculou a existência de um universo de cerca de um milhão de cuidadores informais em Portugal.
O Presidente tem ainda hoje uma visita agendada a um lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, também na Alta da cidade.
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