“O Ministério da Saúde pediu às companhias aéreas que não reservem passagens aos cidadãos, a não ser que apresentem o cartão de vacinação”, destacou o porta-voz do ministério, Saif al Badr, em declarações à agência de notícias estatal INA.
A mesma fonte acrescentou que restaurantes ou centros comerciais cujos funcionários não estejam vacinados podem ser encerrados.
E até “hospitais privados, farmácias e lojas, caso algum dos seus trabalhadores não tenha o cartão de vacinação”, noticia a agência EFE.
O Iraque enfrenta uma segunda vaga da pandemia de covid-19, sentindo uma aceleração no número de novos infetados durante vários dias e sendo um dos países do Médio Oriente com o maior número de infeções.
Na quarta-feira, o país registou um recorde de 8.331 novos casos diários.
No entanto, o número de mortes permanece relativamente baixo, entre 30 a 40 casos diários, ao contrário das 100 mortes que atingiu na primeira vaga, que aconteceu entre junho e novembro.
O Governo atribui o alarmante número de novas infeções ao não cumprimento por parte dos cidadãos das medidas de prevenção em vigor, como o uso de máscara obrigatório em locais público, a proibição da celebração de casamentos, funerais ou outro tipo de evento em massa.
A vacinação no Iraque arrancou no início de março, sendo que o país, que tem cerca de 40 milhões de habitantes, recebeu pouco mais de 400 mil doses da vacina chinesa Sinopharm e da anglo-sueca AstraZeneca.
Os iraquianos já imunizados recebem um certificado de vacinação e para serem vacinados, os cidadãos apenas precisam de se registar e deslocar-se ao local de vacinação no dia agendado.
Apesar disso, a taxa de vacinação continua a avançar lentamente e apenas 133 mil pessoas receberam a vacina.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.903.907 mortos no mundo, resultantes de mais de 133,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
NR/HN/LUSA
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