De acordo com a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, “devido à situação pandémica mais favorável, registou-se uma quebra mensal de 261.230 beneficiários/as (-44,6%)”, pode ler-se no documento.
No entanto, face ao mesmo mês de 2021, houve um aumento de 40,4% nas prestações por doença (mais 93.597 prestações).
As prestações deste âmbito englobam o subsídio de doença, o subsídio de doença profissional, o subsídio de tuberculose, a concessão provisória de subsídio de doença, as baixas por contágio e o subsídio por isolamento profilático (próprio) pelo coronavírus.
Em março, o conjunto da população beneficiária com subsídio de doença situou-se em 145.017 pessoas, a maioria (58,6%) do sexo feminino.
O grupo etário com maior número de pessoas a beneficiar do subsídio por doença foi o dos entre os 50 e os 59 anos (29,7%), seguido pelo grupo com idades entre os 40 e os 49 anos (25,4% do universo total).
O valor médio do subsídio pago em março foi de 301,23 euros.
Em fevereiro, o número de baixas por doença tinha voltado a atingir, pelo segundo mês consecutivo, um valor máximo de 586.273, devido aos subsídios associados à pandemia de covid-19.
O número em fevereiro foi o valor mais alto de sempre, tendo em conta os dados disponíveis (desde 2010), após um máximo registado em janeiro.
Tal como em janeiro, a maioria das baixas em fevereiro esteve relacionada com a covid-19.
LUSA/HN
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