Depois de se ter reunido na quinta-feira, a comissão aprovou uma moção, a enviar às autoridades de saúde e ao Governo, a que a agência Lusa teve acesso, reforçando a sua “firme vontade de se mobilizar na defesa plena do seu direito a uma saúde digna e que responda às necessidades de um concelho altamente industrializado e que trabalha ininterruptamente”.
“Exige-se, por isso, que a ARS [Administração Regional de Saúde] do Centro ou a entidade responsável assuma a criação de um serviço de urgência básica no concelho, que possa substituir o SAP [Serviço de Atendimento Permanente] e, até lá, a manutenção deste em permanência, com a qualidade que a população do concelho merece”.
Os utentes pedem ainda a “reposição do funcionamento da Extensão de Saúde da Freguesia da Moita” e a dotação do “Centro de Saúde com médicos de família em quantidade suficiente para que, todos os utentes, de um deles disponham”.
A Comissão adianta que o “serviço de saúde público se tem vindo a degradar de forma acentuada”, registando-se um “aumento de utentes sem médico de família”, e considera que o SAP funciona “de forma deficiente”, encontrando-se fechado “em inúmeros dias”.
A moção será enviada ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, à ARS Centro, ao Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Litoral, à Câmara Municipal da Marinha Grande (distrito de Leiria) e órgãos de comunicação social.
NR/HN/LUSA
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