Em comunicado, a federação sindical anunciou que o encontro com a administração do Hospital Fernando da Fonseca, comummente conhecido como Amadora-Sintra, permite desconvocar a paralisação que se iniciava à meia-noite de terça-feira.
Segundo a FESAP, a reunião tinha “em vista a assinatura de um protocolo negocial e o estabelecimento de um calendário que permitissem, por um lado, que todos os trabalhadores do hospital beneficiassem dos aumentos salariais e das valorizações remuneratórias negociados para a Administração Pública e, por outro lado, da adesão desta unidade de saúde aos acordos coletivos celebrados em 2018 para os trabalhadores com contrato individual de trabalho (CIT) dos hospitais EPE”.
A federação sindical adiantou que ficou acordado que o processo negocial que vai culminar na adesão dos CIT aos contratos coletivos dos hospitais EPE se inicie a 08 de maio e termine a 10 de julho, com a assinatura dos acordos de adesão.
Na passada sexta-feira já tinha sido suspensa a greve dos trabalhadores administrativo deste hospital depois de obtidas garantias de que em maio seriam pagos com retroativos a janeiro os aumentos e valorizações salariais e aumento do subsídio de refeição aplicáveis à função pública.
No comunicado, a FESAP salienta “a boa-fé negocial que a administração do hospital veio finalmente a revelar, e a sua vontade em repor a justiça para todos os trabalhadores”, que culminou com a decisão de hoje de aplicar a partir de maio a todos os trabalhadores não médicos aumentos e valorizações salariais e do subsídio de refeição já decidido para os administrativos.
“Assim sendo, assistentes operacionais, assistentes técnicos, pessoal administrativo, técnicos superiores, técnicos de diagnóstico e terapêutica, e demais trabalhadores que não executem funções médicas do Hospital Amadora-Sintra, verão reposta a justiça, usufruindo assim dos mesmos direitos dos colegas dos Hospitais EPE”, conclui o comunicado da FESAP.
LUSA/HN
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