Pelas 8h40, o Euroxtoxx 600 seguia em queda de 1,98% para 388,08 pontos.
As bolsas europeias iniciaram a semana em queda, entre os -2,86% de Madrid, os -2,20% de Frankfurt, os -2,21% de Milão, os -1,93% de Paris e os -1,5% de Londres.
Em Lisboa, o PSI20 seguia a recuar 2,33% para 4.652,17 pontos.
Os países da União Europeia (UE) vão reunir-se esta segunda-feira, ao mais alto nível político, para coordenar respostas à nova variante do SARS-CoV-2 descoberta no Reino Unido, numa reunião de emergência convocada pela presidência alemã do Conselho.
A reunião é realizada por videoconferência, dada a pandemia, e arranca pelas 11:00 de Bruxelas (10:00 em Lisboa), tendo como único ponto da agenda a “coordenação das respostas da UE à recém identificada variante da covid-19 no Reino Unido”, segundo Sebastian Fischer.
Da reunião de hoje de manhã deverá resultar uma abordagem coordenada à nova variante, numa altura em que os Estados-membros equacionam medidas como a suspensão de viagens com o Reino Unido ou a introdução da obrigatoriedade de realização de testes para quem chega do país.
Ainda assim, foram já alguns países que anunciaram medidas, entre os quais Portugal, que decretou, a partir de hoje, restrições à entrada de passageiros de voos provenientes do Reino Unido, permitindo apenas a entrada de cidadãos nacionais ou legalmente residentes no país.
Segundo o Instituto Ricardo Jorge, ainda não foram identificados em Portugal casos da nova variante do SARS-CoV-2, que é até 70% mais contagiosa.
Outros Estados-membros como Alemanha, Holanda, Bélgica, Itália, Áustria, França e Bulgária também adotaram medidas restritivas, como suspensão de viagens aéreas ou ferroviárias.
As autoridades britânicas alertaram a Organização Mundial da Saúde sobre a descoberta da nova variante do SARS-CoV-2, que é mais facilmente transmissível, embora não haja provas de que seja mais letal ou que possa ter impacto na eficácia das vacinas desenvolvidas.
Na Ásia, Tóquio seguia a perder 0,18% e Hong Kong recuava 0,10%, enquanto Xangai subia 0,78%.
Na Europa, o crude de referência, o Brent seguia também a negociar com fortes perdas de 3,29% até aos 50,54 dólares.
LUSA/HN
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