Turismo do Centro quer apoio a fundo perdido para salvar da “morte certa” micro e pequenas empresas

24 de Setembro 2020

O presidente da Turismo do Centro pediu hoje uma linha de apoios a fundo perdido para salvar da "morte certa" centenas de micro e pequenas empresas ligadas à atividade turística, cuja sobrevivência está em risco devido à pandemia.

Pedro Machado designa como “incentivo não reembolsável” este apoio a fundo perdido, dizendo que, se nada for feito, “os efeitos devastadores da pandemia vão levar à mortalidade intensiva de micro e pequenas empresas a partir de outubro”.

O líder daquela Entidade Regional propõe que o apoio seja concedido durante seis meses e tendo como referência o número de postos de trabalho da cada empresa, muitas delas de natureza familiar.

Pedro Machado sugere um apoio temporário mensal não reembolsável de mil euros por trabalhador, no mínimo.

“É uma solução para, até março de 2021, almofadar as perdas de que estas empresas não vão conseguir recuperar”, defende Machado.

Nos cem municípios do Centro de Portugal existem 450 empresas/agências de viagem, 897 empresas de animação turística, 187 rent-a-car e 16.587 bares e restaurantes, segundo dados da Turismo do Centro.

“Só no canal Horeca temos 20.413 empresas, que representam 7,1% do peso total da economia do Centro”, avança Machado, lembrando que muitas são micro e pequenas empresas em dificuldades por causa da pandemia covid-19.

O chamado “canal Horeca” abrange os estabelecimentos de hotelaria, restauração e cafetaria em Portugal, garantindo informação atualizada aos profissionais de Retalho, Produção e Logística.

NR/HN/LUSA

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