O anterior recorde de novas infeções ocorreu na quinta-feira, com 23.679 casos positivos em 24 horas (6.200 contágios menos do verificado hoje) e o último número máximo de mortos num período de 24 horas (590) ocorreu na passada quarta-feira.
O número de casos positivos desde o início da pandemia na Alemanha é atualmente de 1.272.078 casos, com 20.970 mortos. Segundo dados oficiais, esta sexta-feira há 309 mil casos ativos no país.
Na Alemanha, a incidência acumulada nos últimos sete dias situa-se em 156,3 casos por cada 100 mil habitantes e as novas infeções ascenderam na última semana a 129.741 contágios.
O número de doentes com Covid-19 nas unidades de cuidados intensivos continua a aumentar e ascendia na quinta-feira a 4.339, dos quais 2.505 (58%) recebem respiração assistida, segundo dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Cuidados Intensivos e de Medicina de Urgência (DIVI).
O fator de reprodução (R) que toma em consideração as infeções num intervalo de sete dias, em relação aos sete dias anteriores e que reflete a evolução de contágios de oito a 16 dias – 1,03 no conjunto da Alemanha – o que significa que cada cem infetados contagiam em média 103 pessoas.
O presidente do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia, Lothar Wieler, apelou na quinta-feira para que os alemães reduzam os contactos assinalando que se não forem respeitados os cuidados de distanciamento vai verificar-se “uma paragem mais dura da vida pública a nível federal”.
Wieler disse que a atual redução dos contactos – de 40% – “não é suficiente” e precisou que é necessária uma redução superior a 60%, tal como se verificou na primavera, para que a situação elevada de novos contágios seja contrariada.
No relatório diário, o RKI refere que a situação atual é “maioritariamente difusa” e que não se pode determinar o contexto da maioria dos novos contágios.
LUSA/HN
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