“A falta de pediatras, sobretudo em Portimão, e o consequente encerramento do bloco de partos são uma constante e coloca em causa a assistência médica, não só às crianças, como a todas as grávidas que são obrigadas a percorrer cerca de 100 quilómetros para se deslocarem até Faro”, referem os parlamentares num comunicado enviado à Lusa.
De acordo com os deputados Luís Gomes, Rui Cristina e Ofélia Ramos, a maternidade de Portimão esteve encerrada entre as 14:00 de quinta-feira e as 09:00 de hoje, “o que acontece pela segunda vez este mês, devido à falta de médicos pediatras, obrigando as grávidas a viajar até Faro”.
“A ausência de recursos humanos fez-se, ainda, sentir nos internamentos que foram, igualmente, assegurados pela unidade [hospitalar] de Faro”, adiantam.
Os parlamentares social-democratas anunciaram que vão pedir, ainda esta semana, reuniões com “caráter de urgência” ao conselho de administração do CHUA e ao presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve a propósito do encerramento do bloco de partos no Hospital de Portimão.
“O Algarve não pode continuar refém de uma política de saúde que, há muito, esqueceu a região”, alegam os deputados.
Para Luís Gomes, Rui Cristina e Ofélia Ramos “é urgente” que se reforcem os meios técnicos e humanos no CHUA”, sendo “cada vez mais necessária a construção do Hospital Central do Algarve que o Governo tem vindo a prometer e a adiar”.
Os deputados adiantam que “não descartam questionar o Governo sobre este assunto e as propostas para resolver os problemas do Algarve”.
LUSA/HN
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