“Na próxima semana, começa na região a implementação do novo plano de vacinação. Neste momento, está a ser ultimado para que, durante a próxima semana, também haja novas regras de vacinação”, adiantou o titular da pasta da Saúde nos Açores, Clélio Meneses, em declarações aos jornalistas, em Angra do Heroísmo.
Segundo o governante, o novo plano de vacinação contra a covid-19 e contra a gripe sazonal, tem de articular os diferentes estados de vacinação da população.
“Há pessoas que já levaram a quarta dose, enquanto há outros que não levaram nenhuma, há outros que levaram uma, há outros que levaram duas doses, três doses. É preciso que este plano, que está a ser ultimado, compatibilize todas estas possibilidades, de forma a que se agilize a inoculação das pessoas”, explicou.
O secretário regional da Saúde adiantou que o plano de vacinação regional, “em princípio, será publicado na segunda-feira”.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, anunciou hoje que a campanha de vacinação do outono-inverno contra a covid-19 e a gripe, no continente português, será iniciada na próxima quarta-feira, com as vacinas adaptadas à variante Ómicron, que foram aprovadas na quinta-feira pelo regulador europeu (EMA).
Questionado sobre se os Açores também utilizariam estas novas vacinas, Clélio Meneses disse que “a aquisição de vacinas é centralizada no Estado e na Europa”, por isso, a região está “dependente daquilo que chegue a Portugal”.
“Até agora tem sido um processo que tem decorrido com normalidade e não foi por falta de vacinas que os açorianos não tiveram possibilidade de se proteger”, apontou.
A campanha de vacinação nos Açores vai decorrer nos centros de saúde e deverá iniciar-se pela população mais vulnerável.
“Nos Açores, demos sempre prioridade aos escalões etários mais elevados, às pessoas que estão vulneráveis por questões de doença”, salientou o titular da pasta da Saúde.
No continente português, a campanha de imunização contra covid-19 inicia-se com a vacinação dos grupos das pessoas com 80 ou mais anos e com doenças.
Serão vacinadas pessoas com 60 ou mais anos, residentes e profissionais de lares de idosos e da rede de cuidados continuados, pessoas com 12 ou mais anos com doenças de risco definidas na norma da DGS, grávidas com 18 ou mais anos e também com patologias, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.
Quanto à vacinação da gripe, de acordo com Graça Freitas, a campanha apresenta “algumas pequenas diferenças” ao nível dos grupos elegíveis.
“Vamos vacinar pessoas com 65 ou mais anos de idade, utentes de lares de idosos e da rede nacional de cuidados continuados. Para as patologias, a vacina da gripe permite a vacinação de pessoas com seis ou mais meses de idade, as grávidas sem limite de idade e profissionais de saúde”, referiu.
LUSA/HN
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