António Costa falava aos jornalistas, desde o Palácio da Ajuda, em Lisboa, no final do Conselho de Ministros que esteve desde hoje de manhã reunido para aprovar o plano do Governo de desconfinamento do país.
O primeiro-ministro disse que chegou o momento de, “com segurança”, falar de um “plano de reabertura progressiva da sociedade portuguesa”, uma “reabertura a conta-gotas”, um desconfinamento que só é possível graças “o esforço extraordinário de todas as portuguesas e de todos os portugueses ao longo destes dois meses”.
“As duas perguntas que obviamente os portugueses se colocam é, em primeiro lugar, porque é que podemos iniciar agora a reabertura e, a segunda, é porque é que a reabertura tem de ser tão cautelosa”, referiu.
Os “dados claros” da pandemia dão resposta à primeira pergunta, de acordo com António Costa.
“Nós estamos hoje felizmente já abaixo do número de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias claramente a baixo da linha de risco que todos os especialistas consensualizaram como a aceitável”, explicou.
Já em relação à necessidade de ser uma reabertura “prudente, cautelosa, gradual e a conta-gotas”, o primeiro-ministro também deu a resposta.
“Se hoje estamos muito melhor do que estávamos há duas semanas, continuamos ainda a estar numa situação pior do que aquela que estávamos a 11 de setembro quando decretámos o primeiro estado de contingência e a 04 de maio, do ano passado, quando iniciámos o primeiro desconfinamento”, justificou.
De acordo com António Costa, com o plano de reabertura apresentado “o que vai acontecer a partir de agora depende de todos nós” e da forma como se conseguir manter “a disciplina”.
LUSA/HN
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