Brasil soma mais 1.555 mortes e ultrapassa 10,9 milhões de casos

7 de Março 2021

O Brasil somou mais 1.555 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas e 69.609 novos casos, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde brasileiro.

No total, a nação sul-americana, com 212 milhões de habitantes e que atravessa o seu momento mais crítico da pandemia, chegou a 10,9 milhões de diagnósticos de infeção (10.938.836) e acumula 264.325 mortes devido ao novo coronavírus.

A taxa de incidência da doença em território brasileiro é agora de 126 mortes e 5.205 casos por 100 mil habitantes.

São Paulo (2.107.687), Minas Gerais (916.205), Bahia (710.900) e Santa Catarina (705.760) concentram o maior número acumulado de casos. Por outro lado, a lista de Unidades Federativas com mais mortes é liderada por São Paulo (61.417), Rio de Janeiro (33.712), Minas Gerais (19.359) e Rio Grande do Sul (13.370).

Mais de 9,7 milhões de pessoas já recuperaram da covid-19 no Brasil, enquanto 970.160 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.

O Presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse hoje que existe uma vacina anti-covid-19 brasileira a ser desenvolvida por cientistas locais e que os resultados preliminares dos estudos serão apresentados ao Governo israelita por uma missão que viajou até Israel para procurar acordos de cooperação.

“Há uma vacina brasileira em pleno desenvolvimento”, disse Bolsonaro, sem se alongar nos detalhes, ao despedir-se hoje da missão que viajou para Israel, liderada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Ernesto Araújo, para estabelecer acordos de cooperação para combater a pandemia do novo coronavírus.

No entanto, o secretário de Investigação e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Morales, que faz parte da delegação itinerante, explicou que se trata de uma iniciativa das universidades do país com 15 projetos diferentes.

“Três atingiram a maturidade para iniciar, no próximo mês, ensaios clínicos com doentes e uma delas já solicitou o registo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] e temos a possibilidade de interagir com vacinas desenvolvidas por Israel”, disse Morales.

“A vantagem de termos a possibilidade de desenvolver uma vacina é que se tivermos uma mutação no Brasil, dominamos a tecnologia e podemos mudar rapidamente a vacina, adaptando-a à nova mutação, e isto é uma questão de soberania nacional”, acrescentou.

No Brasil, estão a ser utilizadas vacinas do laboratório chinês Sinovac e da AstraZeneca/Oxford, com doses importadas e outras produzidas localmente.

A vacina do consórcio Pfizer-BioNTech, embora ainda não utilizada, é a única com registo definitivo, enquanto a compra de doses das vacinas da Jansen, filial europeia da multinacional Johnson & Johnson, do laboratório indiano Bharat Biotech e do instituto russo Gamaleya está a ser estudada.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.581.034 mortos no mundo, resultantes de mais de 116 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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