França e Reino Unido passam a exigir teste negativo para viagens desde a China

31 de Dezembro 2022

A França e o Reino Unido vão exigir que os viajantes oriundos da China apresentem um teste à covid-19 negativo antes da partida, divulgaram hoje as autoridades francesas e os ‘media’ britânicos.

Perante a explosão de casos de covid-19 na China, França e Reino Unido juntaram-se à Itália e Espanha entre os países europeus que impuseram restrições, enquanto a União Europeia (UE) não conseguiu falar a uma só voz sobre este assunto.

No Reino Unido, esta medida das autoridades britânicas está a ser adiantada pelos ‘media’ nacionais, noticiou a agência France-Presse (AFP)

Em França, todos os viajantes desde a China, em voos direitos ou com escala, terão que estar acompanhados de um teste negativo, PCR ou antigénio, realizado menos de 48 horas antes da partida, adiantou fonte do governo em conferência de imprensa.

Outros testes serão realizados à chegada de forma aleatória, sendo as amostras positivas sujeitas a sequenciação para detetar possíveis novas variantes do vírus.

Os viajantes terão ainda que assegurar que se auto-isolam caso testem positivo à chegada, acrescentou o governo francês.

Além disso, o uso de máscara será obrigatório a bordo dos voos que partem da China para a França.

O decreto da primeira-ministra Elisabeth Borne, que estabelece estas medidas restritivas, será publicado no fim de semana “e enviado à Comissão Europeia e aos Estados-membros da UE”, revelou ainda o governo.

A Comissão Europeia reconheceu hoje o aumento “alarmante” de casos de covid-19 na China e recomendou medidas de vigilância aos Estados-membros, como a sequenciação de amostras.

O governo português está a preparar medidas de controlo da covid-19 para passageiros provenientes da China, a implementar caso sejam necessárias, anunciou hoje o ministro da Saúde, recusando “alarmismos” face ao recente aumento de infeções na população chinesa.

Segundo disse o hoje governante, o governo está a acompanhar a evolução da covid-19 na China, que “constitui um motivo de preocupação”, mantendo um “diálogo estreito com os outros países europeus, designadamente no quadro da União Europeia e com os organismos sanitários internacionais”.

De acordo com Manuel Pizarro, há apenas um voo direto semanal que aterra em Portugal proveniente da China, mas está a ser avaliada a possibilidade de medidas de controlo de passageiros de voos com escalas noutros países.

Fora da UE, países como Estados Unidos, Coreia do Sul, Malásia, Japão e Israel também já adotaram medidas face ao aumento de casos na China, noticiou a agência Efe.

LUSA/HN

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