Depois de se ter reunido no Ministério da Economia, em Lisboa, com o secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, o presidente da AND, congratulou-se com o facto de o governante ter estado “sempre presente e preocupado” em passar aos associados toda a informação sobre os apoios, lembrando ainda que “99% das empresas receberam ou já foram apoiadas”.
De acordo com João Gouveia, “apesar de no início ter havido um pouco de ruído”, chegando mesmo a haver uma greve de fome, “houve sempre comunicação”.
E prosseguiu: “Os apoios não foram suficientes, não chegaram a toda a gente, mas foi o possível numa linha continuamente aberta entre o ministério e as empresas”.
Segundo a AND, agora haverá um apoio previsto pela secretaria de Estado do Turismo no âmbito do programa Adaptar.
“Tudo o resto cessa agora o lay-off e o APOIAR.pt”, disse à Lusa o dirigente da Associação Nacional de Discotecas (AND), lembrando que a AND no final do “encerramento deste capítulo” deve ter uma “palavra de gratidão”, tendo em conta a situação vivida num contexto de pandemia.
Para João Gouveia “é difícil recuperar as perdas”, sabendo que o Governo “não o poderia fazer”, pelo que considerou que sai no final desta reunião com o “sentido de missão cumprida” para com estas empresas.
“Os apoios na conjuntura da Covid-19, cessaram, pelo que haverá agora uma vertente em termos de apoio ao Turismo, que englobará as discotecas, sendo que estas empresas terão uma majoração (que não está ainda calculada)”, disse o dirigente da AND.
O presidente da AND disse ainda que ficou de passar ao secretário de Estado da Defesa do Consumidor “todas as indicações de empresas que, por esta ou por aquela razão, não receberem todos os seus apoios” e em que este possa, no âmbito da sua influência”, vir a ajudar para que as situações sejam resolvidas.
As discotecas optaram por encerrar a 8 de março do ano passado, antes de ter sido decretado pelo Governo o confinamento em 13 de março de 2020.
LUSA/HN
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