O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, manteve uma conversa telefónica com a sua homóloga sul-africana, Naledi Pandor, a quem transmitiu o seu “apreço” pela cooperação em matéria de saúde pública entre os dois países, disse o Departamento de Estado num comunicado.
Blinken elogiou também a “identificação rápida” da nova variante do coronavírus por parte dos cientistas sul-africanos.
A deteção desta nova variante na África Austral é preocupante para a comunidade científica porque apresenta uma amálgama de mais de 30 mutações que, embora algumas tenham sido observadas noutras variantes, como a Beta, esta é a primeira vez que são vistas juntas.
Os receios desta nova variante levaram vários países em todo o mundo, incluindo na União Europeia, a encerrar o tráfego aéreo de países da África Austral, em particular da África do Sul e do Botsuana.
Os EUA, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Singapura, Canadá, Áustria e Israel estão entre os países que suspenderam temporariamente as viagens ou anunciaram que irão impor restrições.
A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante (Ómicron) foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.
LUSA/HN
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